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Fim do Mundo em Kuecas (20º episódio)



…e já voltei…

Depois de uns dez dias bem passados, o FdMeK está fresquinho que nem uma alface…

Madrid, capital dos “nuestros hermanos” recebeu o que para mim é o maior evento mundial, pois nada nem ninguém para além do “todo poderoso” consegue juntar tanto adolescente num só local em tão pouco tempo (a não ser que estejam a oferecer preservativos numa esquina qualquer)!

Tudo começa com Sevilha, onde os Espanhóis conseguiram transformar uma exposição mundial numa reserva natural mesmo dentro da cidade, onde um dia destes deverá ser possível realizar um safari e observar bem de perto a selvajaria dos seus cidadãos…
Das poucas coisas que se aproveitam é a Isla Mágica e o seu centro histórico. Aquele parque de diversões tem o mesmo efeito nas pessoas que um oásis no deserto, deve ser pelo frio que lá faz durante o Verão!
Mas cantar o Kumbaya durante o “queda livre”…

De seguida Madrid!
Se o Marinho Pinto chama deserto à margem sul é porque nunca foi até Espanha…
Cidade quente e ordenada, cheia de vida e de pessoas, marcada pela desorganização tipicamente originária do “show off” que o Espanhóis fizeram durante todo evento e pela capacidade racional completamente diminuta que os voluntários possuíam, mas nem tudo era mau… eles só sabem falar espanhol!!!!
Ficamos instalados num hotel com 900m2 de 800 estrelas, uma por cada pessoa que lá estava, com banho checo à pressão (da urina de um velho de 90 anos), com pequeno-almoço incluído para baratas e com despertar personalizado por vozes roucas e desafinadas do fado de Coimbra.
Mas nem tudo são más noticias, eu estive por duas vezes a menos de três metros do senhor cujo o nome é um tipo de comida… e tenho quase a certeza que ele levava umas minis fresquinhas dentro daquela coisa que mais parece um aquário!!!

Depois temos o caso aeroporto, onde foi possível tomar um banho refrescante e com pressão suficiente para retirar as côdeas mais teimosas que podíamos ter ao fim de quase 7 dias de férias. Tivemos também a oferta de uma trovoada que nos ia levando as tendas e o pó que tanto adoramos, sem pedir autorização!

Toledo, continuo sem perceber o porquê desse nome, se pelas pessoas se pelos turistas que a visitam, mas se as férias foram um toledo?! Ai isso foram…

Uma viagem pode marcar a tua vida mas umas Jornadas podem realçar aquilo que cada um tem de melhor ou do pior…



André

Fim do Mundo em Kuecas (18º episódio)

Homem afirma ter feito sexo com mais de mil carros


Edward Smith conta que nunca se sentiu atraído por mulheres e que a sua primeira vez com um carro foi aos 15 anos

É o que se pode considerar de verdadeiro apaixonado por automóveis... O norte-americano Edward Smith, de 57 anos, afirma ter feito sexo com mais de 1.000 carros e defende os seus sentimentos de verdadeiro amor pelos automóveis: «Não sou doente e não quero magoar ninguém, mas eu prefiro carros», diz.


Edward Smith vive actualmente em Washington, nos Estados Unidos, com a sua «namorada» Vanilla – um Volkswagen Beetle, de cor branca –, e conta que nunca se sentiu atraído por mulheres ou homens e que a sua primeira vez com um carro foi aos 15 anos. «Talvez eu seja um pouquinho fora do comum, mas quando vejo filmes como Herbie e o Justiceiro sei como é maravilhoso.


Eu sou um romântico: escrevo poesias, canto e converso com os carros», refere Smith, que conta que sua mais intensa experiência sexual foi «fazer amor» com um helicóptero dos anos 80. Além de «Vanilla», ele mantém relações com Cinnamon - um Opala GT de 1973 -, e Ginger – uma «pick-up» Ford Ranger Splash de 1993. A última vez que esteve com uma mulher foi há 12 anos atrás e, segundo Smith, não correu muito bem: «Eu sei o que está no meu coração e não sinto qualquer desejo de mudar».


Camaradas FdeMeKanos, hoje trago-vos uma notícia embrulhada em papel cor de rosa com corações vermelhos, juntamente com uma caixinha de bombons Vianenses… vazia (pois sofro de gula crónica compulsiva)!

O meu amigo, também autor de um blog e ainda mais mentecapto que eu, enviou-me uma hiperligação com a notícia acima transcrita.


Declaro, desde já, que sou bastante liberal, mas quando eu pensava que tinha visto de tudo, eis que aparece sempre mais uma novidade para me pasmar por tanto idiotismo existente…


Eu aprendi na escola, na internet e com a vida, que existem vários tipos de gostos e amores, como por exemplo:


· os heterossexuais;

· os homossexuais;

· os bissexuais;

· os tarados sexuais;

· os zoófilos;

· os pedófilos;

· os sadomasoquistas;

· os que não sabem ou não respondem;

· Zé Castelo Branco


Agora parece que vão ter de criar mais uma categoria: os carrófilos!!!


Então não é que existe um senhor lá nas Américas que está apaixonado literalmente por carros?!

Já estou como diz o presidente do grande Gil Vicente Futebol Clube, o senhor António Fiúza, que exclamou: “desde que vi um porco a andar de bicicleta”… bem eu ainda não vi nenhum, mas depois de histórias como esta, fico com a ideia de que esse cenário me parece bastante racional!

Mas o que mais me surpreende e espanta é o caso deste senhor partilhar o seu amor com vários automóveis e ninguém fazer nada, afinal parece que a poligamia nos EUA é permitida em certos casos e os carros aceitam-na livremente…

Para além disto, este senhor, que deveria estar a habitar um quartinho na cadeia de hotéis São João de Deus, também experimentou uma relação com um helicóptero mas deve ter chegado à conclusão que eram voos demasiado altos para ele.

Agora questiono-me… será que estas relações terão futuro? Ou quando atingirem os 100.000km e perderem a garantia ele vai continuar a amar os seus queridos automóveis?...


André Santos



Regresso a Casa

“Muda de vida se não vives satisfeito”, “A vida são 2 dias” e “Vive como se hoje fosse o último dia” são frases que muitas vezes dizemos a nós próprios mas que raramente pomos em prática. Foi exactamente isso que decidi fazer e finalmente, depois de mais de 5 anos a desejar esse momento, consegui regressar a casa! Dar uma oportunidade a mim própria de ser feliz, viver a vida ao máximo da forma que realmente pretendo são pretextos perfeitos para deixar para trás a vida pouco saudável na metrópole de Lisboa e decidir recomeçar do zero rodeada daqueles que mais gosto e com uma qualidade de vida a que só alguns privilegiados têm acesso.

Nem sempre é fácil mas é preciso dar um passo de cada vez. Ainda que por vezes nem tudo aconteça como desejamos no momento que pretendemos, acredito que se lutarmos por aquilo que realmente ansiamos, será uma questão de tempo até as coisas começarem a acontecer.

Por isso, em vez de passares os dias a lamentar-te da vida que levas, o melhor é levantares o rabo do sofá e mexer-te, pois só tu poderás mudar o rumo da tua própria caminhada;)

Fim do Mundo em Kuecas (17º episódio)

O FdMeK regressa às aulas…




É neste dia divertidíssimo de Páscoa que vos escrevo, enquanto estou enclausurado numa cadeira durante 24h consumindo dinheiro, que o Estado não tem.

Hoje, durante a melancolia persistente deste local de trabalho, lembrei-me de rabiscar sobre um tema que há muito espera numa gaveta, cheia de traças, dentro do meu armário putrefacto cerebral, que é o meu regresso à escola…


Tudo aconteceu há muito, muito tempo, quando eu era ainda… solteiro!


Depois da minha querida esposa muito me incitar a continuar os meus estudos, decidi candidatar-me ao curso que parecia mais lógico para mim, mas como licenciatura em escárnio com mestrado em zombaria não existe, tive de me conter com Design Industrial…


Lembro-me como se fosse hoje, que tomei conhecimento que tinha conseguido ficar qualificado para a fase final do curso, a realizar no centro de estágio IPCA, num jantar com o meu grupo de amigos, todos eles felicíssimos com a minha conquista, e eu matutando interiormente se havia de comemorar o feito como um louco, correndo nu por uma avenida qualquer da cidade (como o Maradona) ou se apenas fazendo um brinde com o pessoal.

Fiquei-me pela segunda hipótese pois não tinha cortado a penugem do peito…


As aulas tiveram início em Setembro do ano transacto, um mês antes do meu ilustre casório, e eu com tanto a elaborar para esse dia, tinha agora de acartar com a responsabilidade árdua de um estudante universitário que se contrabalança entre ir fazendo cadeiras e o não ser apanhado pela bófia com sangue no álcool…


Neste momento, a meio do segundo semestre, vou lutando em todas as cinco frentes de batalha que me separam da meta final anual, e para trás ficaram apenas duas das cinco cadeiras que me propus a desenvencilhar no primeiro semestre, mesmo depois de estar a 400km de distância da escola, de ter assistido a 1\8 das aulas (média, taco-a-taco com um aluno de astrologia da faculdade da ilha deserta grande, na Madeira) e de pelo meio ter ido espairecer um pouco até à ilha de Castro (Cuba) e à capital de Sua Majestade, a Rainha Isabel II…


Por agora não me vou explanar mais porque estou a ficar sonolento e com os olhos húmidos, pois apetece-me ir participar no “rali da Páscoa” e não posso!!!!!


André

Fim do Mundo em Kuecas (16º episódio)


(Tradução: O Fim do Mundo)



Boas, caros leitores (que perdem 5 minutos de vida a lerem estas tristezas…) sei que demoro algum tempo a postar novas aventuras, mas devido ao meu retorno ao estudo tenho tido menos tempo para blogar (se é que isto existe).


Bem, hoje volto aqui ao meu blogue fofinho, para vos narrar mais uma esbelta experiência que vivi.

No passado dia 19 de Novembro de 2010, fui fazer uma visita a uma querida prima que, naquele momento, vivia em Londres.


Sim, o FdMeK está mais internacional que o Cristiano Ronaldo e foi a LONDRES!!!!!!


Vou empreender toda a minha capacidade artística na área das letras para tentar descrever este pequeno mas enorme fim-de-semana na capital dos “bifes”, que por curiosidade, têm a mania de usar dinheiro só deles, dever ser para terem a cara da rainha lá impressa, e depois falam a mesma língua, que por mais curioso que pareça é o Inglês.


O voo era só às 18h, mas devido à Cimeira da NATO em Lisboa, eu ponderei um pouco e resolvi dirigir-me para o aeroporto mais cedo, como prenda, pude captar umas banais fotos do módico avião do Obama, o AIR FORCE ONE, e dos demais aviões dos restantes Chefes de Estado convidados, entre eles o “bordel” aéreo do Italiano…

Todos os voos nesse dia estavam Delayed, mas o FdMeK como é um influente indivíduo, teve direito a sair a horas da Portela. Quando cheguei a Heathrow tinha a minha guia turística à espera (prima) que de seguida nos conduziu até aos nossos leais aposentos, vizinhos de uma prisão inglesa.

A visita durante o Sábado percorreu o Hyde Park e Kensington Palace, onde tive o prazer de ser mordido por um esquilo, o Natural History Museum, que parecia uma morgue (só ossos e coisas mortas) mas que possui um pedaço de árvore que bastaria para fazer toda a mobília de minha casa e uma estátua de um homenzito que se chamava Darwin, que teve a ideia de que o Homem descendia do macaco… eu acho que ele deve ter conhecido um amigo meu!!!

No primeiro almoço ingeri um pequeno-almoço inglês, ou seja, se é aquilo que os ilhotas manjam de manhã eu nem quero saber o que eles comerão num casório… de seguida fui ao Harrods e quando eu pensava em comprar lá qualquer coisa… olhei para o preço…seguimos para o Buckingham Palace onde mandei avisar a rainha que estava à porta mas, por infortúnio do destino, a senhora tinha ido ao veterinário com o cão… como não sabia se ela iria demorar continuei a viagem até ao London Eye, passando pela Westminster Abbey e pelo Big Ben, o relógio mais certo do mundo (agora, porque acertei-o pelo meu), e dei uma voltinha naquela imitação barata de roda gigante das festas das Cruzes em Barcelos, no fim dessa voltinha fui ver um filme em 3D, mas não o aconselho a ninguém pois a sala de cinema está a precisar de restauro, não tem cadeiras e uma pessoa sai de lá toda molhada.

Já de noite fui até St Paul Cathedral e passei um ribeiro chamado Tamisa numa ponte denominada Millenium Bridge.

Jantar, num pub, é tipo um tasco mas mais chique.

Ao voltar para o “hotel” atravessei o riacho de novo, na Tower Bridge, parece a ponte 25 de Abril (sem as filas) e é azul e branca, ou seja, não augura nada de bom; vi a Tower of London e finalizei o dia no Piccadilly Circus, local onde juntam a publicidade toda em Tv’s gigantes e concluímos que não é à EDP que eles têm de pagar a luz.


No dia seguinte avançámos até Camden Town, um mercado cool como a feira de Barcelos mas em vez de tendas eles tem lojas, mais imigrantes e comida de todos os lados e mais alguns; continuando o trajecto, dei de caras com a minha sucursal em Londres (foto acima) que nem conhecimento tinha da sua existência, a prova de que o FdMeK é mesmo internacional!!!!!! Dirigimo-nos para Greenwich University e visitamos o observatório onde um maluco que não teria mais nada que fazer, decidiu dividir o planeta em “lotes” e horas… se calhar é por culpa dele que hoje temos os GPS, ou talvez não… Depois de vermos as cinzas do Cutty Sark, metemos os “pés na água “ e percorremos uma boa parte de cidade de barco, e entretanto chegava a hora de voltar para Portugal de novo com a TAP mas desta vez com 2 horas de atraso (é que a pista daquele aeroporto parecia a 2ªcircular em hora de ponta).


Resumindo, fartei-me de andar de transportes públicos (principalmente numa coisa chamada Tube, que é parecida com o nosso metropolitano mas mais claustrofóbica), de caminhar e obter fotos, adorei aquela enorme metrópole e um dia espero lá voltar, mas acima de tudo adorei a companhia da minha esposa e da minha prima que nos auxiliou em tudo e planeou todo o fim-de-semana de maneira a que conseguíssemos aproveitar ao máximo esta visita.


Obrigado Andreia, e já agora como estavam os pasteis de nata e as alheiras? ;)


Memórias de Londres: apenas “Mind the Gap”


André