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Fim do Mundo em Kuecas (16º episódio)


(Tradução: O Fim do Mundo)



Boas, caros leitores (que perdem 5 minutos de vida a lerem estas tristezas…) sei que demoro algum tempo a postar novas aventuras, mas devido ao meu retorno ao estudo tenho tido menos tempo para blogar (se é que isto existe).


Bem, hoje volto aqui ao meu blogue fofinho, para vos narrar mais uma esbelta experiência que vivi.

No passado dia 19 de Novembro de 2010, fui fazer uma visita a uma querida prima que, naquele momento, vivia em Londres.


Sim, o FdMeK está mais internacional que o Cristiano Ronaldo e foi a LONDRES!!!!!!


Vou empreender toda a minha capacidade artística na área das letras para tentar descrever este pequeno mas enorme fim-de-semana na capital dos “bifes”, que por curiosidade, têm a mania de usar dinheiro só deles, dever ser para terem a cara da rainha lá impressa, e depois falam a mesma língua, que por mais curioso que pareça é o Inglês.


O voo era só às 18h, mas devido à Cimeira da NATO em Lisboa, eu ponderei um pouco e resolvi dirigir-me para o aeroporto mais cedo, como prenda, pude captar umas banais fotos do módico avião do Obama, o AIR FORCE ONE, e dos demais aviões dos restantes Chefes de Estado convidados, entre eles o “bordel” aéreo do Italiano…

Todos os voos nesse dia estavam Delayed, mas o FdMeK como é um influente indivíduo, teve direito a sair a horas da Portela. Quando cheguei a Heathrow tinha a minha guia turística à espera (prima) que de seguida nos conduziu até aos nossos leais aposentos, vizinhos de uma prisão inglesa.

A visita durante o Sábado percorreu o Hyde Park e Kensington Palace, onde tive o prazer de ser mordido por um esquilo, o Natural History Museum, que parecia uma morgue (só ossos e coisas mortas) mas que possui um pedaço de árvore que bastaria para fazer toda a mobília de minha casa e uma estátua de um homenzito que se chamava Darwin, que teve a ideia de que o Homem descendia do macaco… eu acho que ele deve ter conhecido um amigo meu!!!

No primeiro almoço ingeri um pequeno-almoço inglês, ou seja, se é aquilo que os ilhotas manjam de manhã eu nem quero saber o que eles comerão num casório… de seguida fui ao Harrods e quando eu pensava em comprar lá qualquer coisa… olhei para o preço…seguimos para o Buckingham Palace onde mandei avisar a rainha que estava à porta mas, por infortúnio do destino, a senhora tinha ido ao veterinário com o cão… como não sabia se ela iria demorar continuei a viagem até ao London Eye, passando pela Westminster Abbey e pelo Big Ben, o relógio mais certo do mundo (agora, porque acertei-o pelo meu), e dei uma voltinha naquela imitação barata de roda gigante das festas das Cruzes em Barcelos, no fim dessa voltinha fui ver um filme em 3D, mas não o aconselho a ninguém pois a sala de cinema está a precisar de restauro, não tem cadeiras e uma pessoa sai de lá toda molhada.

Já de noite fui até St Paul Cathedral e passei um ribeiro chamado Tamisa numa ponte denominada Millenium Bridge.

Jantar, num pub, é tipo um tasco mas mais chique.

Ao voltar para o “hotel” atravessei o riacho de novo, na Tower Bridge, parece a ponte 25 de Abril (sem as filas) e é azul e branca, ou seja, não augura nada de bom; vi a Tower of London e finalizei o dia no Piccadilly Circus, local onde juntam a publicidade toda em Tv’s gigantes e concluímos que não é à EDP que eles têm de pagar a luz.


No dia seguinte avançámos até Camden Town, um mercado cool como a feira de Barcelos mas em vez de tendas eles tem lojas, mais imigrantes e comida de todos os lados e mais alguns; continuando o trajecto, dei de caras com a minha sucursal em Londres (foto acima) que nem conhecimento tinha da sua existência, a prova de que o FdMeK é mesmo internacional!!!!!! Dirigimo-nos para Greenwich University e visitamos o observatório onde um maluco que não teria mais nada que fazer, decidiu dividir o planeta em “lotes” e horas… se calhar é por culpa dele que hoje temos os GPS, ou talvez não… Depois de vermos as cinzas do Cutty Sark, metemos os “pés na água “ e percorremos uma boa parte de cidade de barco, e entretanto chegava a hora de voltar para Portugal de novo com a TAP mas desta vez com 2 horas de atraso (é que a pista daquele aeroporto parecia a 2ªcircular em hora de ponta).


Resumindo, fartei-me de andar de transportes públicos (principalmente numa coisa chamada Tube, que é parecida com o nosso metropolitano mas mais claustrofóbica), de caminhar e obter fotos, adorei aquela enorme metrópole e um dia espero lá voltar, mas acima de tudo adorei a companhia da minha esposa e da minha prima que nos auxiliou em tudo e planeou todo o fim-de-semana de maneira a que conseguíssemos aproveitar ao máximo esta visita.


Obrigado Andreia, e já agora como estavam os pasteis de nata e as alheiras? ;)


Memórias de Londres: apenas “Mind the Gap”


André