Fim do Mundo em Kuecas (3º episódio)

Coreia do Norte fuzila responsável pelas finanças do país

Governante foi executado por ter falhado a reavaliação da moeda e foi culpado por «ter levado a economia do país à ruína»

O preço a pagar pelo fracasso da reforma monetária da Coreia do Norte foi a morte. O país executou na semana passada o último responsável pelas finanças do Partido dos Trabalhadores.
Por «ter levado à ruína a economia do país de forma planeada», em Novembro do ano passado, Park Nam-gi foi castigado com a própria morte, informa a agência EFE, citando a agência sul-coreana Yohnap.
O Governo norte-coreano evocou o descontentamento social e os problemas de sucessão no poder, desencadeados pela débil situação económica do país, como outras razões para esta execução.
Park Nam-gi foi afastado da pasta das Finanças no mês passado, pelo número 1 da Coreia do Norte, Kim Jong-il, pelo facto de os preços terem disparado, no decorrer na reavaliação monetária efectuada meses antes. A intenção de estabilizar os preços e de combater o mercado negro caíram por terra; o Governo culpou assim o responsável pelas finanças do país.

Não é a primeira vez que a Coreia do Norte decide castigar desta forma os responsáveis pela governação do país. Em 1997, foi o detentor da pasta da Agricultura do Partido dos Trabalhadores que sucumbiu à morte, executado em público, pelos tumultos que se viviam naquela altura, devido à fome que assolava o país.

(Noticia www.iol.pt)

O FdMeK andava a divagar pelas notícias políticas quando se depara com algo dito anormal (na nossa visão ocidental), um político é executado por falhar o no seu desempenho!

Agora pergunto eu: e se isto algum dia acontecesse aqui neste “cantinho à beira mar plantado”?

Eu acho que nunca chegaríamos a tal situação, primeiro porque nós somos civilizados (pelo menos uns mais que outros), segundo a pena de morte em Portugal foi abolida oficialmente em 1867, tornando-se o primeiro Estado em todo o Mundo a realiza-lo, e por fim porque os políticos afinal lá bem no fundo também são pessoas e alguns chegam a ter sentimentos (mas são raríssimos).

Se nem o Valentim Loureiro a Justiça consegue deter (porque não quer) mesmo equipando as cozinhas dos seus munícipes, o que podemos dizer sobre todos os inúmeros processos judiciais e escândalos políticos/sociais que todo o povo conhece “de cor e salteado”?! Os políticos ganharam hábitos incompreensíveis e irracionais para o cargo que ocupam, e quando deveriam servir o povo, NÃO, estes servem-se do povo ao desbarato! Indivíduos que tiram cursos ao Domingo são tão fiáveis como o jornal 24 horas (que mesmo assim ainda detém alguma veracidade).
Mas pior do que isso ainda é a oposição, que é tão alternativa como as estradas municipais que vão servir de revezamento à A28…
O nosso país opera à base de acontecimentos e não de organização, ou seja, em Portugal é “ver para crer” e “depois de casa roubada trancas na porta”, por isso só quando um dia algum fulano “importante” for de “cana” é que possivelmente iremos acelerar rumo ao progresso.

Entretanto é só aguardar que esse dia chegue… mas aconselho-o a esperar deitado…

Portugal não tem futuro com estes ditos senhores que nem dessa classificação são dignos, para quando um líder com mais amor a si do que ao seu ordenado?!

Termino aqui este tema com um simples poema, da minha autoria, em homenagem a Portugal:

O meu Portugal

Oh Portugal enrascado
Triste sina adquiriu,
Nunca mais vais ser amado
Pelo povo que te pariu!

Quem te comanda, nada faz
Quem por ti navega, não chega a bom cais,
Eles rapinam tudo e o Povo não é capaz
De lhes cascar no lombo até não poder mais!

Vives na luxúria
Mas comes mexilhão,
Sobrevives com os políticos
Que tem o Povo na mão!

André